Após o Parque Vaca Brava, a Prefeitura implantará o serviço
de monitoramento na Praça Universitária, onde existe também um grande fluxo de
pessoas e carros
Foi realizada na manhã desta quarta-feira, dia 25, no Paço
Municipal, a reunião do Grupo de Gestão Integrado Municipal (GGIM), onde foi
discutida a implantação do serviço de videomonitoramento do Parque Vaca Brava.
Segundo a Chefe de Divisão de Videomonitoramento da
Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdef), Débora Cristina inicialmente serão instaladas
câmeras de circuito fechado de TV no Parque. “Naquele perímetro já existe um
sistema de fibra ótica implantada, o que facilita a execução do projeto”,
explicou Débora.
O diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Agência
Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Amtec), Sérgio Kafuri, afirmou que
no projeto será construída uma central de videomonitoramento com uma tecnologia
integradora. “O município apresenta 69 km de fibra ótica. Essa central
representará o local onde teremos uma visão macro da cidade, com todas as
informações de câmeras e sensores”, completou o diretor.
De acordo com o Secretário de Defesa Social, Allen Viana,
após o Parque Vaca Brava, a Prefeitura implantará o monitoramento na Praça
Universitária, onde existe também um grande fluxo de pessoas e carros. “Nesse
local há um grande índice de violência e uma praça importantíssima de Goiânia,
a Praça Universitária; com uma biblioteca e diversas obras de arte espalhadas
pelo local”, concluiu o Secretário.
Após a discussão de implantação do videomonitoramento, foram
apresentados os gráficos com estatísticas das três últimas audiências públicas
realizadas nas regiões noroeste, norte e leste da capital. Cada encontro
apresentou realidades diferentes, mas que convergem para os mesmos problemas. O
primeiro gráfico, que mostrou elementos de prevenção, cidadania e cultura da
paz, teve como assunto mais abordado os meios práticos de interação social, que
possibilitam à juventude escapar de riscos sociais.
O segundo gráfico era sobre criminalidade, drogas e
violência. Ele definiu objetivamente os meios de informação e contato com a
assistência antidrogas. Já o terceiro gráfico mostrou a segurança urbana, onde
50% das pessoas abordaram a qualidade de elementos básicos, como a sinalização
adequada. O quarto gráfico apresentou a integração, gestão e aproximação dos
órgãos de segurança pública, saúde e educação nos níveis básicos e ensino
médio.
Sobre as participações dos membros do GGIM e da população
nas audiências públicas, os organizadores das reuniões afirmaram que, apesar do
número geral de participantes ter diminuído, está havendo uma grande procura
por parte de líderes comunitários, que
têm participado e contribuído com propostas positivas para a construção do
plano municipal de segurança pública de Goiânia.
“Durante as audiências, não queremos apenas ouvir ideias
soltas, mas sim, realizar um debate, onde as pessoas da comunidade expressem
sua opinião e façam perguntas e os representantes da segurança pública
respondam, apresentando soluções para os graves problemas da segurança em nossa
cidade”, finaliza o secretário Allen Viana.
Autor: Juan Miranda – Estagiário de Comunicação da Semdef