quarta-feira, 25 de abril de 2012

GGIM DISCUTE IMPLANTAÇÃO DE VIDEOMONITORAMENTO DO PARQUE VACA BRAVA




Após o Parque Vaca Brava, a Prefeitura implantará o serviço de monitoramento na Praça Universitária, onde existe também um grande fluxo de pessoas e carros

Foi realizada na manhã desta quarta-feira, dia 25, no Paço Municipal, a reunião do Grupo de Gestão Integrado Municipal (GGIM), onde foi discutida a implantação do serviço de videomonitoramento do Parque Vaca Brava.

Segundo a Chefe de Divisão de Videomonitoramento da Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdef), Débora  Cristina inicialmente serão instaladas câmeras de circuito fechado de TV no Parque. “Naquele perímetro já existe um sistema de fibra ótica implantada, o que facilita a execução do projeto”, explicou Débora.

O diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Agência Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Amtec), Sérgio Kafuri, afirmou que no projeto será construída uma central de videomonitoramento com uma tecnologia integradora. “O município apresenta 69 km de fibra ótica. Essa central representará o local onde teremos uma visão macro da cidade, com todas as informações de câmeras e sensores”, completou o diretor.

De acordo com o Secretário de Defesa Social, Allen Viana, após o Parque Vaca Brava, a Prefeitura implantará o monitoramento na Praça Universitária, onde existe também um grande fluxo de pessoas e carros. “Nesse local há um grande índice de violência e uma praça importantíssima de Goiânia, a Praça Universitária; com uma biblioteca e diversas obras de arte espalhadas pelo local”, concluiu o Secretário.

Após a discussão de implantação do videomonitoramento, foram apresentados os gráficos com estatísticas das três últimas audiências públicas realizadas nas regiões noroeste, norte e leste da capital. Cada encontro apresentou realidades diferentes, mas que convergem para os mesmos problemas. O primeiro gráfico, que mostrou elementos de prevenção, cidadania e cultura da paz, teve como assunto mais abordado os meios práticos de interação social, que possibilitam à juventude escapar de riscos sociais.

O segundo gráfico era sobre criminalidade, drogas e violência. Ele definiu objetivamente os meios de informação e contato com a assistência antidrogas. Já o terceiro gráfico mostrou a segurança urbana, onde 50% das pessoas abordaram a qualidade de elementos básicos, como a sinalização adequada. O quarto gráfico apresentou a integração, gestão e aproximação dos órgãos de segurança pública, saúde e educação nos níveis básicos e ensino médio.

Sobre as participações dos membros do GGIM e da população nas audiências públicas, os organizadores das reuniões afirmaram que, apesar do número geral de participantes ter diminuído, está havendo uma grande procura por parte de líderes comunitários,  que têm participado e contribuído com propostas positivas para a construção do plano municipal de segurança pública de Goiânia. 

“Durante as audiências, não queremos apenas ouvir ideias soltas, mas sim, realizar um debate, onde as pessoas da comunidade expressem sua opinião e façam perguntas e os representantes da segurança pública respondam, apresentando soluções para os graves problemas da segurança em nossa cidade”, finaliza o secretário Allen Viana.

Autor: Juan Miranda – Estagiário de Comunicação da Semdef