quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Semdef comemora Dia dos Pais com um café da manhã

A Secretaria de Defesa Social de Goiânia, comemorará o Dia dos Pais(11), amanhã(09), com um café da manhã especial para os pais servidores. Mesmo sendo uma data comercial, nada melhor que um dia para todos nós que somos filhos e pais, externarmos nosso carinho e amor. Em nome da secretária Adriana Accorsi, a equipe da Semdef deseja um FELIZ DIA DOS PAIS a todos aqueles que de uma forma ou de outra exercem o papel de pai de tantas outras pessoas, cuidando, educando, amando. 
Texto : Geralda Ferraz
Imagem: Google

CPI: ADRIANA DIZ QUE FALTA DE EFETIVO FAVORECE VIOLÊNCIA

Ex-delegada geral da Polícia Civil e atual secretária de Defesa Social, Adriana Accorsi prestou depoimento à CPI da Segurança, na Assembleia. Ela apontou a falta de estrutura e efetivo são os principais problemas da polícia para combater o avanço da criminalidade no Estado

 




Goiás 247_ A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga problemas relacionados à Segurança Pública no Estado de Goiás realizou nesta quinta-feira, 8, sua sétima reunião de trabalho. Na sessão, os deputados membros da CPI ouviram informações prestadas pela secretária municipal de Defesa Social, Adriana Accorsi, que foi delegada-geral da Polícia Civil.

Participaram da reunião o presidente da CPI, deputado Helio de Sousa (DEM), o relator, deputado Júlio da Retífica (PSDB), e os integrantes deputados Mauro Rubem (PT), Major Araújo (PRB) e Marcos Martins (PSDB).

Em suas considerações iniciais, Adriana Accorsi, afirmou que vem ocorrendo um aumento da criminalidade no Estado e no País, principalmente de crimes mais graves, como homicídios. Entre os motivos para este problema, a secretária apontou o efetivo insuficiente nos quadros da polícia, questões salariais, violência doméstica, superlotação de presídios e a escassez destes, além da falta de proteção às vítimas e a impunidade.

A secretária trouxe para a CPI uma série de propostas para a melhoria da Segurança Pública no Estado. Entre elas estão um cronograma de concursos públicos, capacitação continuada de policiais civis e militares, plano de carreira, reforma e adequação de prédios e uma política de prevenção à violência doméstica.

Segundo Adriana, somente este ano, mais de 200 mulheres já foram assassinadas no Estado. “Em Goiás este ano teremos um recorde de mulheres assassinadas.”

Ela afirmou também que são necessárias mudanças na legislação para um combate mais eficaz ao envolvimento de policiais no caso de pessoas desaparecidas. Segundo Adriana, nas investigações realizadas por uma comissão que tratou do tema, apurou-se que nos 36 casos levantados de desaparecimentos de pessoas em Goiás, há indícios da participação de policiais.

“No caso Murillo (um dos desaparecidos), houve a possibilidade do Judiciário arquivar o processo por causa de brechas na legislação.”

Efetivo é problema

A secretária contou que uma das suas principais ações quando esteve à frente da Delegacia Geral da Polícia Civil foi investigar casos de homicídio, mas o efetivo insuficiente era um problema e, por esse motivo, foi proposta uma parceria com a Polícia Militar. “As condições em que a Secretaria de Segurança Pública se encontra hoje impossibilitam que qualquer pessoa possa realizar um trabalho que ofereça resultados concretos”, observou.

A secretária destacou que os casos de aumento de criminalidade são complexos, mas que a falta de estrutura e efetivo são os principais problemas. Quanto a ter sofrido pressões para sair da diretoria-geral da Polícia Civil, ela respondeu que a pressão é inerente ao cargo, mas que isso não foi o motivo do seu pedido de afastamento. “Houve na época a troca do secretário de Segurança Pública, que promoveu substituições para sua gestão de acordo com sua conveniência”, afirmou.

Questionada pelo relator da Comissão, deputado Julio da Retífica (PSDB), sobre dados da sua atual secretaria em ações em prol de mulheres vítimas de violência, Adriana informou que não trouxe dados concretos sobre esse trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Goiânia porque não se trata do objeto da sua participação na CPI. "Mas posso enviá-los posteriormente”, afirmou a secretária.

Na oportunidade, ainda assim, ela destacou ações promovidas pela prefeitura, como o atendimento prestado pela casa Cora Coralina e cursos profissionalizantes para que a mulher vítima da violência possa obter sua independência financeira. “Também temos campanhas de prevenção promovidas pela minha secretaria”, destacou.

Ao abordar a questão da redução da maioridade penal, a delegada afirmou que, como chefe da Delegacia da Criança e do Adolescente, constatou que a maioria dos menores autores de crimes foi vítima de abusos ou de abandono. Ela disse não acreditar que a redução da maioridade resolva o problema no momento, mas ressalta que é a favor de punições diferenciadas para autores de crimes mais graves em qualquer faixa etária.
“Antes de mais nada é preciso aplicar o Estatuto da Criança e do Adolescente, pois isso não está ocorrendo”, afirma a secretária. Ela frisa ainda que o número de crimes cometidos por menores é muito pequeno em relação aos dos adultos.
Fonte: Goiás 247
Fotos: Y. Maeda

Sete anos de Lei Maria da Penha são comemorados com manifestações na Assembleia Legislativa


Um ato público realizado no saguão da Assembleia Legislativa, marcou os sete anos da  promulgação da Lei Maria da Penha. O que mudou na vida das mulheres? Com o tema: " Se muito vale o já feito, mas vale o que será", representantes dos movimentos de mulheres, parlamentares, lideranças comunitárias estiveram lá para manifestarem apoio e reivindicarem das autoridades mais empenho na aplicação da lei.


O relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional, sobre a violência doméstica no país, que foi divulgado no último dia 25 e que traz  dados alarmantes, dentre eles, o de que o estado de Goiás é o 9° em violência doméstica, foi mencionado por várias lideranças e autoridades. 

A Delegada Adriana Accorsi, secretária de Defesa Social do município de Goiânia, esteve presente no ato e falou da importância das autoridades colocarem em prática a Lei Maria da Penha. Lembrou que quando delegada da Criança e do Adolescente, percebia que muitos abusos sofridos pelas crianças, eram em consequência de um pai agressor, que estendia sua ira nos filhos e que chegou a aplicar a lei em favor das crianças vítimas deste tipo de violência. 

Adriana, quando esteve à frente da Polícia Civil fez um trabalho com o objetivo de valorizar as mulheres profissionais, porém, muito discriminadas no espaço policial. Promovou mais de 30% delas em cargo de chefia, promoveu o lançamento do livro "Mulheres de Delegacia", que destacou o trabalho de delegadas, escrivães e agentes, e o que fizeram para superar o machismo em seus espaços de trabalho, e criou um grupo de discussão entre as delegadas de todas as Deams do estado, com o objetivo de sistematizar uma coordenadoria, de acordo com a orientação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, no último encontro de delegadas. Como fruto dessas discussões, encaminhou um projeto de lei, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa,  para legitimar as delegacias existentes no estado que só existiam de fato, e consequentemente respaldar o trabalho das delegadas e possibilitar que os recursos federais cheguem até elas. Por último, para informar às mulheres sobre os seus direitos, criou impresso que foi distribuído em todo o estado com as tipificações da violência doméstica e em quais delegacias denunciar.

Na Secretaria Municipal de Defesa Social, Adriana Accorsi, logo que assumiu recebeu as Guardas Civis Metropolitanas, estimulou e deu apoio para que elas se juntassem em prol dos seus direitos. Tem feito um esforço, na perspectiva de colocar mulheres em cargo de chefias, aboliu do plano de cargos e salários(deve ser encaminhado para votação na Câmara Municipal brevemente) o percentual de cotas para as mulheres serem admitidas e implantou na matriz curricular dos cursos de atualização do Centro de Formação e Estudos da Guarda, a disciplina Direitos Humanos, que trata dos direitos da população vulnerabilizada, entre eles os direitos das mulheres.

As mulheres da Guarda Municipal  representadas pelo grupo de discussão criado com o apoio da secretária Adriana Accorsi, prestigiaram o evento e foram lembradas pela secretária como única força de segurança presente no evento, agradecendo a todas e todos por terem comparecido.

O evento foi intercalado com falas de autoridades municipais, vereadores, deputados e sindicalistas;  um grande círculo foi formado e as pessoas presentes puderam cantar e dançar ao som de Graças a la Vida de Mercedes Sosa. Balões brancos foram soltos representando a paz. Uma grande colcha de retalho emoldurava o espaço representando a luta de centenas de mulheres no projeto "Mulheres da Paz". 







































Texto: Geralda Ferraz
Fotos:Dj Fox