quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

RESIDENCIAL ORLANDO MORAIS RECEBE PRIMEIRA FAMÍLIA TRANSFERIDA DA VILA ROMAMA




Outras sete famílias serão transferidas ainda este mês. Entrega de casas aos moradores de áreas de risco depende de desocupação de casas construídas pela prefeitura e que estão ocupadas indevidamente


A primeira família oriunda da Vila Romana foi transferida hoje para o Residencial Orlando Morais, na região norte de Goiânia. Até o final do mês, a Secretaria Municipal de Habitação (Smhab) removerá mais sete famílias que vivem em área de alto risco no bairro da região leste da Capital.

Os moradores que continuam na Vila Romana podem ser transferidos para condomínios habitacionais Orlando Morais, Jardins do Cerrado e Santa Fé. A entrega das casas à eles depende da desocupação de imóveis construídos pela prefeitura e que estão ocupados indevidamente. Segundo estimativas da Smhab, cerca de 5% das casas estão nesta condição.

Para agilizar a solução do impasse e beneficiar os moradores da Vila Romana, uma equipe de fiscalização está nos empreendimentos para retirar famílias que estão habitando os imóveis de forma irregular. "Muitos beneficiados cederam os imóveis para outras pessoas e agora elas terão de deixar as casas para abrigarmos várias famílias que vivem em situação de emergência em áreas de risco", afirma o chefe de gabinete da Smhab, Ederson Saraiva.

"Só vão morar nos empreendimentos famílias que tenham sido beneficiadas no processo de seleção da Prefeitura", completa. Ana Lúcia, mãe de seis filhos, deixou o barracão em que vivia há mais de 10 anos para receber a nova moradia. Para ela, é a realização de um sonho. "Só de saber que estou indo pra um lugar seguro, fico feliz. Lá a água não vai entrar em minha casa", conta a dona de casa.

Os moradores da vila sofrem com o período chuvoso, pois moram próximo ao Córrego Palmito que transborda nesta época e coloca em risco a vida das famílias que há mais de 15 anos vivem no local. Segundo laudo da Defesa Civil, oito casas foram condenadas por oferecerem alto risco de desabamento. Por isso, a Smhab decidiu antecipar a remoção.

"Resolvemos antecipar a transferência das famílias que vivem nesta área de risco, por conta das muitas chuvas. No cronograma estava previsto para outubro, só que eles não podiam continuar aqui", diz Ederson. Os beneficiados pelo Programa Prioritário de Investimento (PPI) vão morar em imóveis de dois quartos, sala e cozinha conjugada, banheiro e área de serviço, feitos em alvenaria e com telhas de barro.

Cada uma das habitações tem 40,80 metros quadrados, seguindo a planta elaborada pela Secretaria de Habitação. Os lotes têm, no mínimo, 225 metros quadrados. O bairro ainda conta com posto de saúde, escola e Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei). Os empreendimentos foram idealizados, principalmente, para abrigarem famílias que vivem em áreas de risco.




Autor: Thiago Vieira


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